quarta-feira, 8 de maio de 2013

Por nada. Por tudo.

É de colocar sanidade em qualquer louco. É de ensurdecer qualquer música. É de desesperar monges. É o aborto prematuro e o suspiro mudo de uma vida. É incompreensível. É a paz de um tiro n'água. E nas profundezas, a gente se encontra. Com os ouvidos cheios d'água, sendo protagonistas mais uma vez. Algumas bolhas chegam à superfície como quem avisa que ainda há vida. Talvez, talvez... O amarelo continua gritando, as conchas cantam os nossos próprios mares. Traços trêmulos e cheios de certezas. Penso nesses espirais que levam os sons aos seus ouvidos. Tu-eu e a flecha vermelha que anunciou o carinho. 135, mas poderia ser 433. E quem disse que nossa canção nunca mais tocou? Acústico. Deixei as estruturas de lado, logo eu... que preciso daquela perfeição inventada. Precisava. Mas as coisas ditas no passado ainda me incomodam.


Dedilha a tristeza e dança... a lua te tira pra dançar todas as noites.

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